Sinopse

Passada nos anos 70, "Um Domingo" acompanha quatro jovens amigas que vão a uma matiné de discoteca, mas sentem-se demasiado envergonhadas para entrar na pista de dança.

Uma curta-metragem que evoca a nostalgia da juventude, lembrando-nos de como a vida escapa por entre os dedos, como areia.

Festivais

Vindhya International Film Festival Madhya Pradesh, India (2025)
Rime Prisma Film Awards, Italuia (2022)
Alvsbyn Film Festival, Suécia (2022)
ARG International Film Festival, Roménia (2022)
Shortfundly Annual Film Festival, India (2022)
Virgin Spring Cinefest, India (2021)
Panorama International Indie Film Festival, Rep. Checa (2021)

A nostalgia da juventude é uma emoção poderosa, que dá vida a memórias de um tempo em que a vida parecia infinita e as possibilidades, ilimitadas. É uma lembrança agridoce de quando o mundo era mais simples e estávamos repletos de sonhos por concretizar.

À medida que envelhecemos, olhamos para esses momentos com saudade, apercebendo-nos de como passaram rapidamente. As gargalhadas, as amizades, as primeiras experiências — tudo se transforma em memórias preciosas, que recordam-nos da natureza fugaz do tempo.

A nostalgia sussurra-nos suavemente ao ouvido para valorizarmos o presente, pois tal como a juventude nos escapou, também os momentos que agora vivemos hão de passar.

Imaginei “Um Domingo” como uma breve viagem, com a canção final a acompanhar os personagens enquanto rumam ao horizonte, esbatendo-se lentamente no vasto mundo — um lembrete subtil de que somos apenas uma pequena parte dele.

Inspirada pelos sons icónicos dos cantores populares portugueses dos anos 70 e 80, a canção-tema Tempos de Alegria foi composta especialmente para a curta-metragem. A letra - escrita e interpretada por Bruno Martins (da banda José Pinhal Post-Mortem Experience) e composta por Pedro Marques - evoca o desejo de dançar, refletindo um profundo anseio pelos dias despreocupados da juventude.os da juventude.

Notas de realizador (spoilers)

Tempos de Alegria (letra)

Recordo-nos nas ramadas, gracejando
Ao som de copos de vinho verde a tilintar
De braços unidos pela vontade de dançar

Tempos de Alegria
Alvoradas de celebração
Os olhares de picardia
O dançar de mão em mão
O pesar da nostalgia
Pela perda da canção, mas se hoje se finda
Domingo volta ao salão

E os cabelos ao vento, esvoaçam, por entre avenidas da cidade
Os segredos sussurrados, confidências, pela música ocultadas
E tu e eu assim voltados, girando, evocando aqueles que são...

Tempos de Alegria
Alvoradas de celebração
Os olhares de picardia
O dançar de mão em mão
O pesar da nostalgia
Pela perda da canção, mas se hoje se finda
Domingo volta ao salão (refrão)

Letra e interpretação: Bruno Martins
Música: Pedro Marques